sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sexo, sexo e mais sexo (com imagens)….

Sexo, sexo e sexo (com imagens)? Nããão… queriam! O sexo é para outras tertúlias e outras paragens. O que me encaminha aqui hoje é a amizade.
[Se estão dispostos a continuar, mesmo tendo conhecimento, de antemão, que o que os engodou a esta minha página não será abordado, aqui vamos:]
Temos o que granjeamos. Desfrutamos o que merecemos da vida, da amizade, do amor e de nós próprios. Há injustiças? Claro que sim. Serão assim tantas? Dependerá da posição que adquiramos perante os factos. A “história do copo meio cheio e do copo meio vazio” repete-se ao longo da nossa existência: Quantas vezes tomamos as palavras de um amigo como provocação quando elas apenas procuram encontrar o que se perdeu, o que o tempo esbateu? O que se perdeu com as vicissitudes de uma vida, com a amargura de projectos de vida falhados ou desencontros com quem estimamos ou, simplesmente com a nossa “maturação”? [As aspas aqui surgem por não acreditar que as pessoas inovem, se alterem. Nós somos (e seremos) o que sempre fomos; O que nos envolve é que conduz à tomadia de diferentes posições ao extenso da nossa vida].
Quantas vezes aprisionamos as palavras de um amigo como um desafio quando as deveríamos cativar como um sinal de desassossego, inquietação ou preocupação? Porque descuramos as palavras amigas e enaltecemos os actos ou palavras dos “falsos” aliados? Porque temos um ego… Porque possuímos temos um ego que, em oposto da cena do copo, nunca estará meio vazio, tem que estar sempre bem cheio. Mas o nosso ego não se pode encher com o esvaziar do dos outros! Muito pelo contrário: O nosso ego tem que se sustentar com alegrias e beleza. Se um amigo está bem nós ainda nos cifraremos melhor! Se um amigo nos sorri seremos, então, duplamente felizes: O outro tem motivos de alegria e nós temos um gáudio amigo e o prazer de fitar o seu sorriso.
Porque exigimos o exclusivismo de uma pessoa (pactuo – e aqui serei sempre teimoso - apenas com a exclusivamente no himeneu e apesar de não condenar as modernices das quais tenho vindo a tomar conhecimento) quando nos ensinam a partilhar o bom a que temos acesso? Não será egoísmo? (no tocante ao cônjuge não é egoísmo é fidelidade! – defendendo-me desde já das bocas dos “liberais”)
O copo pode estar sempre cheio… Basta querer!  A alegria dos nossos amigos é a nossa, o bem-estar alheio é a nossa veracidade… Um pequeno empenho da nossa parte faz a diferença; Faz a diferença no “nosso” mundo e não, como todos já pensamos na adolescência, do Mundo. Já toda a gente sabe que não podemos mudar o mundo mas, certamente, alguns de nós já saberão que a nossa afeição incute a bondade na nossa redondeza.
A vida obriga-nos a um propósito ou temos que submeter a vida a propósito?   
Quando falamos (nunca) nos ouvimos… O grilo viveu como consciência do Pinóquio [http://pt.wikipedia.org/wiki/Pin%C3%B3quio_(Disney)] e, se um menino de pau, careceu de uma consciência, nós, supostamente de carne e osso, precisamos de umas duas ou três para sobrevivermos a esta inferneira…
A amizade será a “afeição recíproca entre dois entes” e não a subjugação de um deles ao outro… A amizade baseia-se na verdade, seja ela benigna ou detestável!  
As injustiças subsistirão sempre: Nada é perfeito e até as regras têm excepção.   
Acredito que todas estas minhas palavras, esta minha reflexão, estão gravadas no vosso ser. Mas também creio que poderão, eventualmente, estar esquecidas. E o meu papel, como vosso provado amigo, é recordar-vos tudo o que têm de bom, de humano, não é encher-vos o copo. [O caminho contrário também é válido] Encher um copo é simples e sem qualquer utilidade. Barafustar com amigo é sempre atroz, dizer não a um filho é uma enfermidade… Mas é necessário!
 Lisonjear é inútil e tem sempre segundas intenções; É totalmente desnecessário (não esqueçamos as excepções).
Tenho dito (escrito)! Arrumo as botas quanto a este assunto.

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