quinta-feira, 2 de abril de 2020

Confia e acredita

Acredita que há uma ordem para ti, lugar para ti na humanidade…
Confia que amanhã acordarás e espera, que amanhã, te abracem. Acredita que amanhã confiarás em alguém… Confia que alguém existirá amanhã para ti. Apenas acredita e confia…
Acredita mas aguenta em silêncio; Confia e acredita mas apenas em ti.   
Não telefones, não incomodes os outros…. Confia em ti e acredita que os outros se lembrarão e ti quando precisarem; Acredita que os outros nunca se recordarão de ti, a não ser que precisem… Afianço-te que se precisares e procurares não vais encontrar…. Confia que se telefonares és intrusivo…
Acredita e não sejas como eu, fia-te em ti, na Virgem e corre…. Corre mas não telefones pois, acredita, o telefone foi inventado para receber e não para fazer chamadas, para pedir e não para ceder socorro.
Nunca peças socorro pois se o fizeres és
Despropositado
Drama King
Estouvado
Impertinente
Inoportuno
Intrusivo
Triste....
Nunca peças socorro pois se o fizeres és egoísta, interesseiro, calculista ou obsceno. Acredita que o teu papel é importante…. Crê que serás reconhecido e lembrado quando necessário e esquecido e desagradecido quando necessitares… Existes para servir os interesses de alguém, normalmente alguém a que chamamos, erradamente, amigo.  
Eu sou tudo isto, logo acredito e confio que amanhã receberei um telefonema meu e um grande abraço de mim para mim.
Admite que tens de atender o telefone quando toca e os outros telefones só se atendem quando o pretendem ou auferem qualquer coisa com o facto.

Confia e acredita que haverá uma alma gémea no mundo pois “ pessoas que nos dão toda a sua confiança acreditam, com isso, ter direito à nossa. É um erro de raciocínio; dádivas não conferem direitos” (Nietzsche). A amizade não confere direitos e telefonar é um erro de senso J.




quarta-feira, 25 de abril de 2012

Música, alma e tristeza

Costumo ouvir…. Costumo não, careço de ouvir. O meu pensamento, a minha concentração ou raciocínio precisam de música. A música, seja ela qual ela for pois a idade apaziguou-me com os vários estilos, serve-me de afago; É precisada pela minha razão assim como o pastel de nata o é pelas minhas vísceras ou gulodice. A música marca o compasso e oleia as minhas ideias. Ordena-os, acalma-os  e influencia a sua vivacidade.  A música é…. música para os meus ouvidos, é protecção para os ruídos incomodativos, é compasso para a minha respiração ou inspiração para as minhas tristezas.
Costumo e adoro viver a música.
As letras dela nem tanto… Se a letra viver na minha língua materna é, maquinalmente, decifrada e classificada por mim, pelo meu cérebro. Em português catalogo a letra, estilo e a altura em que me agradará ouvir essa música em particular… Eufórico, alegre, triste ou melancólico gostarei ou não da música…. A precisar de aguilho ou a precisar de quietação será esta ou aquela música a minha preferida na altura…
Em outra língua, que não a minha, não costumo catalogar ou ligar à letra, apenas sinto o ritmo, apenas a classifico para ser usada na euforia, alegria, tristeza ou melancolia.
Mas hoje, tal como nos últimos tempos, o meu ser mostra-se irrequieto e, enquanto ouvia o “TNT “ da Comercial, na tentativa de me aguilhar e como protecção para os ruídos incomodativos dos arruaceiros que (infelizmente) moram por cima de mim, e, num impulso, a pensar no  Sting ou no Peter Gabriel, ouço, traduzo e interpreto “You can get addicted to a certain kind of sadness”…
E eis a solução; Eis a questão…. Estou deformado numa dada tristeza, resignei-me ao fim… Eis que uma frase, que não na minha língua materna, me acorda para um afecção que, habitando o meu quotidiano, passou totalmente desapercebida… Pensava que precisava de uma nova vida, mas não(!), apenas preciso de afastar a tristeza…. A tristeza tenta minar, derrotar a minha vida. E, o mais triste, estava a conseguir! Tenho uma vida que se encontra minada pela tristeza. É triste, não é?
Mas o fim implica, obrigatoriamente, o princípio ou, em vez, o limbo…
Não quero, de todo, transportar este meu vício para o sestro da religião defendendo (ou não) a reencarnação. Para acautelar a religião (neste meu monologo) importa referir que a encarnação, a desta discussão, é uma reencarnação à contrário uma vez que, se fosse religiosa, preveria transportar a minha alma para corpo diferente da minha existência, e, como não é ou o é ao contrário, ambiciona uma alma diferente para o meu corpo… A tristeza, na qual admito estar viciado, vive na minha alma e não no meu corpo…. Poderia transportar a tristeza de corpo em corpo e, deste modo, não a converteria na ambicionada alegria… Apenas estaria a apeçonhentar os corpos que a hospedariam. Não acharia, nunca, a sua decifração.
Salvaguardada que está esta questão da (provável) religiosidade do tema, voltemos ao vício.
O meu vício é a tristeza… A tristeza de uma ocupação profissional que, na actualidade, já nem sequer traz segurança (financeira) para custear a minha alegria. Dá, e muito mal, para pagar despesas correntes.
Nesta altura já descartei a reencarnação e a encarnação… Não preciso de uma nova alma ou de um novo corpo. Preciso de um trabalho novo que me limpe a alma da tristeza.
Se abdiquei pelo fim … não sei. Mas acho que sim. Abdico de um novo corpo, de uma nova alma, do princípio ou do fim, do limbo e da tristeza. Se assim não fosse, não passaria de “somebody that I used to know”. Só não consegui, ainda, abdicar do trabalho, do que alimenta a minha tristeza e profana a alma…  


Esta canção fala de um relacionamento a dois ou a um?????

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Maria, ó Maria...Becas e Togas de uma vida.

Beca beca beca… Maria não se cansava. Maria não se calava. Havia quatro horas que Maria tagarelava realidades relevantes…. Beca beca beca e mais beca beca beca… Maria estava enérgica, imparável.
- Maria, ó Maria porque não te calas?, perguntei eu com voz de monarca.
- Porque não consigo! Porque sou assim!
- E porque és assim, ó Maria?
Maria, no meio da Beca beca e igualmente beca beca, arfando de cansaço, respondeu:
            - Não sei, ó tu, não sei porque sou assim..
            - Maria, ó Maria porque….
Beca beca beca e também beca beca beca beca, continuava Maria em conversa paralela.
            - …porque és assim, Maria, ó Maria?- indagava eu…
            - Porque sim, ó tu, porque é certo. Sou assim porque a mim me educaram deste modo…
Beca beca beca e identicamente beca beca beca beca… Beca beca beca e ainda beca beca beca beca, tagarelava, Maria, realidades valiosas.
            - Educaram-te, Maria, ó Maria, ou deixaste que te educassem?
            - Tu, ó tu, claro que fui educada…
            - Maria, ó Maria, certo é que acataste essa tua beca beca…
Beca beca beca e também beca beca beca beca, permanecia Maria em paralelo: Ó ele, ó ele, como estás? Ela, ó ela, o que vai ser o teu jantar? Vós, ó vós como vão para casa? Beca beca….
            - Maria, ó Maria porque não me ouves? Porque não respondes?
Toga toga toga e, seguidamente, toga toga toga toga….
            -Porque, Maria, ó Maria porque mudas de conversa?
Toga toga toga  e também toga toga toga toga….Toga, detinha-se Maria em paralelo.
            - Maria, ó Maria… Maria dá-me só uma razão… Porque becas e togas tanto tu?!
Toga toga toga toga….Maria estava enérgica, continuava imparável!. Toga toga toga toga…. Mas, mesmo assim, Maria respondeu:
- Porque sim! Porque sou assim!
Beca, toga, beca, toga…..

Moral da história: Não percas tempo com quem não te quer ouvir!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Está a correr mal o dia?

Eu pensava que sim... até que...[nem tenho palavras para "agradecer" esta lembrança!]...
:-(

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A vida e as escolas têm destas coisas….

Começando a crer que sou (realmente) um “info-excluído” falaram-me hoje do Rafael Pereira [http://www.rtp.pt/noticias], o petiz que (alegadamente) se matou por causa da opinião (geral?) contra parte do seu corpo. O que se passou não me alcança. O que me afectou (e muito) foi o desfecho daquela história. Ninguém com 10 anos devia, tão-pouco, ter a concepção de morte, quanto mais possuir conhecimentos para a obter!
 Não vou sequer comentar a situação pois não a vivi… Mas esta conjuntura tocou-me; Tocou-me pois, para além de já ter tido 10 anos, sou pai.
Poderei entender os sentimentos do Rafael porque também vivi, tal como ele, a humilhação. Não me lembro de algum reparo às minhas orelhas mas recordo, sem qualquer saudade, as observações às minhas banhas.
E o mais interessante é que quem mais reparava nas minhas gorduras tem, actualmente, o quíntuplo das que agora desfruto. Deus escreveu por linhas tortas? Não sei e, também, não quero saber mais do assunto. Deixou-me marcas? Visíveis não. Só recordações.
Infelizmente, o pequeno Rafael não atingirá a maturidade e segurança pessoal para chegar às minhas conclusões.
Poderei entender os sentimentos do Rafael porque, agora, ultrapassadas as minhas questões pessoais (as directas), sou atingido pelo mesmo problema indirectamente, atingido pelas minhas filhas.
A minha filha frequentou, nos últimos três anos, uma escola (escolhida por mim!) que é tida por “de elite” no concelho onde resido. Como um verdadeiro e empenhado pai, profundamente preocupado com o bem estar e futuro da sua filha (pelo menos achava eu) não se importava de a fazer sair mais cedo da cama, obrigar o carro a uns quantos quilómetros por dia para a entregar (dada a distância de casa), de levar grandes secas à porta da escola à espera da saída (assistindo todos os dias a coisas horríveis – Como exemplo, posso lembrar-me de quando separei alunos em cenas violentíssimas ao ponto de ficar com o casaco coberto de sangue), de ter de pedir, constantemente, esclarecimentos (mudos pois nunca tinham resposta) à escola devido a cenas irreais que se passavam dentro do seu recinto (consumirem o saldo do cartão à miúda, baterem-lhe ao ponto de rasgar roupa e demais cenas que, felizmente e graças a Deus fazem parte do passado!) ….
Isto tudo, note-se que eu julgava necessário para o seu bem-estar e futuro, e sob as suas constantes lamúrias sobre a escola….Vivendo a recusa de sair da cama, grandes discussões sobre a roupa a vestir, repulsa pelo que lhe era dado como pequeno-almoço, livros e cadernos riscados e rasgados, a denegação de contar o quotidiano da sua turma (que só eu a considerava sua!)… “Mau feitio e recusa de reconhecer o que era fundamental para o seu futuro”, pensava eu.  Recusava-me a ler os sinais.
Pois, reconheço aqui publicamente, estava redondamente enganado!!!!!!!!!!!!
O seu desespero já devia ser tal que, no fim do ano lectivo passado, me solicitou a sua transferência para uma outra escola. A minha primeira reacção foi, a bem do seu futuro, ela teria que continuar naquela escola. Pacientemente, e mostrando provas do seu crescimento, apresentou-me os seus argumentos.
E ainda bem que foi insistente neles.
Felizmente aderi às suas razões e pedi a transferência para a escola que, a julgar pela opinião corrente (que diga-se, desde já, não corresponde, de todo, à verdade!), é o oposto da que ela frequentava. Eu, num acto de pura demência, solicitei a transferência da minha filha de uma escola de “referência”(????) para o pior dos piores estabelecimentos escolares da Grande Lisboa.
Agora, e face à minha loucura, sou agraciado com uma filha que sai, de manhã, sozinha da cama, veste um trapo qualquer, faz o seu pequeno almoço, tem os livros no estado em que foram comprados e os cadernos fora de qualquer reparo Sei o nome de (quase) todos os seus colegas e dos professores… Pareço ter voltado à escola e que faço parte da turma.

Obrigado filha por me teres aberto os olhos.
Tentem ver os problemas do lado deles, dos filhos… Sintam-nos e procurem a melhor resolução (e com isto não estou a dizer que têm de lhes fazer as vontades todas). Por vezes uma pequena resolução fará diferença (abismal) na vida de um filho. Eu tive esta prova e tenho um gosto tremendo em partilhar convosco o sucedido.
Eu achava estar correcto nas minhas opções. Descurei as de quem vivia sobre as suas consequências… E por vezes as mais pequenas coisas têm as consequências mais terríveis que se possa imaginar (leia-se a teoria do caos), não foi Rafael?

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sexo, sexo e mais sexo (com imagens)….

Sexo, sexo e sexo (com imagens)? Nããão… queriam! O sexo é para outras tertúlias e outras paragens. O que me encaminha aqui hoje é a amizade.
[Se estão dispostos a continuar, mesmo tendo conhecimento, de antemão, que o que os engodou a esta minha página não será abordado, aqui vamos:]
Temos o que granjeamos. Desfrutamos o que merecemos da vida, da amizade, do amor e de nós próprios. Há injustiças? Claro que sim. Serão assim tantas? Dependerá da posição que adquiramos perante os factos. A “história do copo meio cheio e do copo meio vazio” repete-se ao longo da nossa existência: Quantas vezes tomamos as palavras de um amigo como provocação quando elas apenas procuram encontrar o que se perdeu, o que o tempo esbateu? O que se perdeu com as vicissitudes de uma vida, com a amargura de projectos de vida falhados ou desencontros com quem estimamos ou, simplesmente com a nossa “maturação”? [As aspas aqui surgem por não acreditar que as pessoas inovem, se alterem. Nós somos (e seremos) o que sempre fomos; O que nos envolve é que conduz à tomadia de diferentes posições ao extenso da nossa vida].
Quantas vezes aprisionamos as palavras de um amigo como um desafio quando as deveríamos cativar como um sinal de desassossego, inquietação ou preocupação? Porque descuramos as palavras amigas e enaltecemos os actos ou palavras dos “falsos” aliados? Porque temos um ego… Porque possuímos temos um ego que, em oposto da cena do copo, nunca estará meio vazio, tem que estar sempre bem cheio. Mas o nosso ego não se pode encher com o esvaziar do dos outros! Muito pelo contrário: O nosso ego tem que se sustentar com alegrias e beleza. Se um amigo está bem nós ainda nos cifraremos melhor! Se um amigo nos sorri seremos, então, duplamente felizes: O outro tem motivos de alegria e nós temos um gáudio amigo e o prazer de fitar o seu sorriso.
Porque exigimos o exclusivismo de uma pessoa (pactuo – e aqui serei sempre teimoso - apenas com a exclusivamente no himeneu e apesar de não condenar as modernices das quais tenho vindo a tomar conhecimento) quando nos ensinam a partilhar o bom a que temos acesso? Não será egoísmo? (no tocante ao cônjuge não é egoísmo é fidelidade! – defendendo-me desde já das bocas dos “liberais”)
O copo pode estar sempre cheio… Basta querer!  A alegria dos nossos amigos é a nossa, o bem-estar alheio é a nossa veracidade… Um pequeno empenho da nossa parte faz a diferença; Faz a diferença no “nosso” mundo e não, como todos já pensamos na adolescência, do Mundo. Já toda a gente sabe que não podemos mudar o mundo mas, certamente, alguns de nós já saberão que a nossa afeição incute a bondade na nossa redondeza.
A vida obriga-nos a um propósito ou temos que submeter a vida a propósito?   
Quando falamos (nunca) nos ouvimos… O grilo viveu como consciência do Pinóquio [http://pt.wikipedia.org/wiki/Pin%C3%B3quio_(Disney)] e, se um menino de pau, careceu de uma consciência, nós, supostamente de carne e osso, precisamos de umas duas ou três para sobrevivermos a esta inferneira…
A amizade será a “afeição recíproca entre dois entes” e não a subjugação de um deles ao outro… A amizade baseia-se na verdade, seja ela benigna ou detestável!  
As injustiças subsistirão sempre: Nada é perfeito e até as regras têm excepção.   
Acredito que todas estas minhas palavras, esta minha reflexão, estão gravadas no vosso ser. Mas também creio que poderão, eventualmente, estar esquecidas. E o meu papel, como vosso provado amigo, é recordar-vos tudo o que têm de bom, de humano, não é encher-vos o copo. [O caminho contrário também é válido] Encher um copo é simples e sem qualquer utilidade. Barafustar com amigo é sempre atroz, dizer não a um filho é uma enfermidade… Mas é necessário!
 Lisonjear é inútil e tem sempre segundas intenções; É totalmente desnecessário (não esqueçamos as excepções).
Tenho dito (escrito)! Arrumo as botas quanto a este assunto.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dizem?

Dizem?
Esquecem.
Não dizem ?
Disseram.
Fazem?
Fatal.
Não fazem?
Igual. Por quê
Esperar ?
Tudo é
Sonhar.
 
[Fernando Pessoa]

É assim…. As palavras escritas são-me mais espontâneas que as pronunciadas….
As lidas ainda mais fáceis que as escritas ou ditas… mas não emaranhemos a questão: O que me proponho é um hino a um casal amigo, a um casal que agora se agregou, se principiou e não a um embasbacamento de ideias….
Dizem? Deixai dizer… “palavras levam-nas o vento”; e mesmo que os não consigam silenciar, não se preocupem pois, quem disse, logo esquece… Logo arranja outros dizeres e outras vítimas. Não os presenteai com estima pois, se assim o fizerdes, só avolumarão o desfalecimento do casal e, por sua vez, do vosso âmago; Só autorizarão o massacre da vossa intimidade.
Não dizem? Não se importem! Vivam… ouçam o que um tem a dizer ao outro; Vivam e sintam as promessas do casal…. Desdenhem as sentenças que não vos sejam favoráveis! Uni-vos para, juntos, nulificarem a maldade que (sempre) vos cingirá!  Sejam fortes, prosperem juntos.
Disseram. Têm esse direito…. Mas o vosso direito será superior! Basta que ambos o desejem, confiem e o guarneçam.
Fazem? Pois farão… Eu fiz, tu fizeste, ele fez, nós fizemos… Eu faço, tu fazes, ele fez… Eu farei, tu farás… Fizeram, fazem e farão. Até um dia até ao momento Fatal. Até… Nada é eterno, apesar de, muitas vezes, o parecer. Tudo tem um fim. Tudo! (até a maldade).
Não fazem? Ainda bem, assim o aguardemos… se assim for, mais tempo terão para vós, para o vosso afecto. E só perderão tempo com estas questões se assim o entenderem pois “as pessoas e as coisas têm a importância que se lhes dá” (doutas palavras da minha saudosa mãe)!
Igual? Porque bastaria um voto de felicidades? Por quê? Para quê ser igual se podemos ser descoincidentes?
Esperar? Sim… mas nunca esperar muito: Ao contrário do apregoado pelo povo, o tempo não cura nada; O tempo grava, a cada momento, e a uma maior profundidade, todas as nossas nostalgias, mágoas e saudades. Apadrinhem, meus queridos amigos, o tempo na estampagem do que o mundo tem para vos presentear no quotidiano.
E, principalmente, sonhem! Sonhem os dois em conjunto, unidos, em comum proveito. Sonhem no plural, sonhem um pelo outro e, ao mesmo tempo, pelos dois;
Tudo é Sonhar e não serão certamente 5 772 Km que matarão uma amizade, se esta for pura e/ou forte.
Sonho com a vossa vitória, com o vosso êxito… Sonho com os rebentos com apelidos unidos por um hífen… já antevejo o “Jorge B-M”…
Não sei se vos verbalizei os meus sentimentos… mas se o não disse aqui fica escrito (por entre-linhas)… escrito o meu maior voto de felicidades!
A vós, a nós…. À beleza do mundo!
Dizem? Se não o disserem, não se preocupem… Direi eu: A maior fortuna para esta vossa semente!